O primeiro longa-metragem do Laika anunciava um estúdio formidável no mundo da animação em stop motion, com roteiro e direção do lendário Henry Selick (O Estranho Mundo de Jack) baseado no romance homônimo de Neil Gaiman. Nesse mesmo espírito, Coraline e o Mundo Secreto é um macabro pesadelo infantil, onde uma menina negligenciada por sua família (voz de Dakota Fanning) encontra uma dimensão paralela onde se sente amada, mas onde também espreita algo sinistro. Este primeiro filme estabeleceu o estúdio como um novo nome a ser levado a sério no mundo da animação, aspirando às mesmas ligas da Pixar.
O segundo longa-metragem do Laika é um dos trabalhos mais queridos pelos fãs de terror, assim como Coraline. No entanto, ao contrário deste último, ParaNorman é algo macabro, mas mais divertido, ecoando os clássicos filmes de zumbis de George A. Romero, mas sobre (e para) crianças. A trama segue Norman, um garoto com a peculiar habilidade de se comunicar com os mortos, que, de marginalizado, deve se tornar a última esperança para defender a cidade de uma maldição.
O terceiro filme do Laika Studios não seria tão bem-sucedido quanto seus antecessores, mas conseguiu manter a mesma marca de humor macabro em equilíbrio com a emotividade para oferecer algo diferente, mas apto para um grande público. Situado em um país europeu fictício durante o século XIX, Os Boxtrolls segue um garoto humano que é criado por um grupo de trolls acumuladores de lixo, e que terá que defendê-los de um exterminador obcecado.
O quarto longa-metragem do Laika Studios é considerado por muitos como sua obra-prima, até mesmo transcendendo o visto em Coraline. Kubo e as Cordas Mágicas seria, também, a estreia de Travis Knight como diretor, alcançando um dos relatos mais emotivos e espetaculares do estúdio. A história se passa no Japão feudal e segue um garoto a quem foi roubado um olho, e que possui um shamisen mágico. Quando é perseguido pelo Rei da Lua para roubar seus poderes, ele deve buscar a armadura perdida de seu pai, um samurai, para derrotá-lo.