Clássico do cinema noir, o filme mostra uma mulher sendo manipulada pelo marido, que a faz duvidar de sua própria sanidade. O termo "gaslighting", que descreve esse tipo de abuso psicológico, vem justamente desse filme, que carrega como título original. A obra demonstra como um relacionamento abusivo pode corroer a autoconfiança da vítima, tornando-a prisioneira da própria mente.
Baseado no best-seller de Colleen Hoover, o filme retrata um relacionamento abusivo que se disfarça de amor. Mostra como ciclos de violência se perpetuam e o difícil processo de rompê-los. A protagonista, Lily (Blake Lively), precisa encontrar forças para se libertar do parceiro violento (Justin Baldoni) e decidir entre perdoar ou romper com o passado. Um drama emocionante que destaca os desafios e complexidades de uma relação abusiva. O curioso é que o filme rendeu muito mais foras das telas. Sua produção foi repleta de polêmicas envolvendo os protagonistas, denúncias de abusos das duas partes e questões que foram levadas ao jurídico. Provavelmente teremos mais notícias a respeito do caso. Importante lembrar de outro filme polêmico, O Último Tango em Paris, onde a atriz Maria Schneider sofreu abusos durante o set de gravações. A história você pode acompanhar no filme Meu nome é Maria.
Reinterpretação moderna do clássico de terror, o filme aborda violência psicológica e gaslighting. A protagonista, Cecilia (Elisabeth Moss), foge de um relacionamento abusivo, mas continua sendo perseguida por seu ex, que simula sua própria morte e a atormenta de maneira invisível. A história denuncia como a sociedade muitas vezes desacredita as vítimas e como a manipulação psicológica pode ser tão devastadora quanto a violência física. Elisabeth Moss opta por trabalhos que abordam questões contra as mulheres, a atriz é engajada em movimentos sociais. Seu trabalho em The Handmaid 's Tale, que chega em sua última temporada, lhe rendeu um novo olhar sobre a repressão e representatividade feminina tanto dentro da narrativa quanto fora na vida real.
A morte de Mahsa Amini inspirou protestos no Irã e no mundo, contexto que permeia A Semente do Fruto Sagrado. O diretor Mohammad Rasoulof, conhecido por desafiar o regime iraniano, precisou filmar em segredo para evitar a censura. O filme mescla imagens reais dos protestos de 2022 e 2023 com a história de uma família marcada pelo fanatismo religioso, evidenciando a opressão patriarcal e a luta das mulheres por liberdade.
Documentário impactante da jornalista japonesa Shiori Itō sobre sua própria experiência com violência sexual e as falhas do sistema judicial japonês. O filme expõe as dificuldades enfrentadas pelas vítimas ao denunciar seus agressores, evidenciando o silenciamento imposto pela sociedade e a impunidade dentro das instituições de poder. Uma história real que escancara a necessidade de mudanças estruturais no combate à violência de gênero.