Com seu terceiro longa-metragem, o diretor Jordan Peele ('Corra!', 'Nós') entrega não apenas uma produção que funciona como um perfeito e espetacular entretenimento cinematográfico, mas também como comentário social. Em 'Não! Não Olhe!' seguimos dois irmãos (Daniel Kaluuya e Keke Palmer) que administram um rancho no qual treinam cavalos para filmes. Eles descobrem que algo está acontecendo no remoto riacho da Califórnia onde moram e suspeitam que um OVNI está assombrando a área, roubando os cavalos. É melhor não entrar em muitos detalhes, pois se Peele nos convida a refletir sobre racismo casual e desigualdade econômica em 'Corra!' e 'Nós', aqui confronta a nossa relação com a violência audiovisual. Mas mesmo se você deixar de lado esse aspecto, 'Não! Não Olhe!' é um excelente filme de terror que irá mantê-lo grudado na tela. Leia a crítica completa clicando aqui.
Adaptado do romance japonês de Kôji Suzuki, ‘Ring: O Chamado’ é um dos exemplares mais conhecidos entre os filmes de terror japoneses – que, depois, inspiraria a versão norte-americana dirigida por Gore Verbinski. Este filme de terror psicológico mistura uma poderosa atmosfera arrepiante com as preocupações sobre a tecnologia do final do século XX. É uma produção modesta, mas poderosa, que originou inúmeros outros longas.
Parte da seleção oficial do Festival de Cannes, este terror coreano constrói uma grande atmosfera de tensão e mistério, resultando em uma história que entretém enquanto nos assusta. Não se preocupe, com 155 minutos de duração do filme: você pode esperar um bom ritmo e muitas mortes. Não é por menos que a produção recebeu 50 indicações nos mais diversos prêmios e festivais de todo o mundo, abocanhando 29 estatuetas.
Esta é uma nova versão do clássico dos filmes de terror dos anos 1980, ‘Brinquedo Assassino’. Aqui, sai de cena o vudu e entra a tecnologia, em uma sátira à sociedade extremamente conectada e descolada das diversões mais tradicionais. As piadas não são necessariamente divertidas, mas funcionam, e, embora o roteiro progrida com algum constrangimento, chega a um bom (e sangrento) terceiro ato. O trabalho de voz original de Mark Hamill (o Luke Skywalker de ‘Star Wars’, mas que, vale lembrar, fez também o Coringa de ‘Batman: A Série Animada’ e dos games da série Arkham) como boneco Chucky é um forte pilar do filme, fazendo cumprir a sua missão de entretenimento.