Ao navegar no Filmelier, você declara estar ciente e aceitar o uso de cookies conforme nossos Termos de uso e Política de privacidade

Seu próximo filme em 5 minutos. Toda semana, a melhor seleção para você: assine a nossa Newsletter

O novo canal Filmelier+ já está disponível para assinatura no Prime Video. Conheça nosso catálogo!

Seu próximo filme em 5 minutos. Toda semana, a melhor seleção para você: assine a nossa Newsletter

O novo canal Filmelier+ já está disponível para assinatura no Prime Video. Conheça nosso catálogo!

Seu próximo filme em 5 minutos. Toda semana, a melhor seleção para você: assine a nossa Newsletter

O novo canal Filmelier+ já está disponível para assinatura no Prime Video. Conheça nosso catálogo!

I'm a Heroine of the Peripheral

I'm a Heroine of the Peripheral

--/10
1h24min
2021Documentário

Onde assistir


Esse filme ainda não está disponível em nenhum lugar. Clique no botão abaixo para indicar ao Filmelier+.

Uma cineasta reflete sobre sua vida através de filmes autobiográficos, transformando memórias em ficção enquanto lida com o tempo e a perda.

Comentários

Este filme ainda não tem comentários. Deixe sua opinião acima!

Assista a filmes completos online

Aperte o play agora e surpreenda-se!

Play surpresa
Muito à direita, muito à esquerda, diz o homem em primeiro plano com a câmera. Muriel Montini é uma heroína, enquanto relembra sua vida, registrada em seus filmes. Mas, por ter tido o cuidado de não estar no centro, esses traços autobiográficos agora podem se tornar o ponto de partida para a ficção, para a autoficção. Heroína periférica. Mas o que colocar no centro? A escuridão do tempo que passa, a noite que tememos entrar cedo demais, que devora amigos e amantes, todas as histórias de nossa vida. A partir das cenas acumuladas ao longo dos anos, Muriel Montini extrai fragmentos de memórias, desenhando, ao redor do centro obscuro, a constelação do tempo perdido e reencontrado. Rostos em plena luz, movimentos em contraluz, cortinas como mortalhas fúnebres sobre corpos e imagens, quadros congelados que fixam o grão do filme no pó do esquecimento. Uma jornada de inverno pelo oceano da memória. A montagem de apegos cultiva o segredo: resta apenas a intensidade, das histórias de vida fica apenas a vivacidade dos impulsos. O autorretrato se difunde por conversas amorosas, nas figuras meio obscurecidas de transeuntes anônimos, nos rostos ou passos de outras heroínas do cinema: Aurore Clément filmada por Akerman, Simone Simon se transformando em gato, Domiziana Giordano estendendo a mão para um homem que, no final de Nouvelle Vague (Nova Vaga), a salva do afogamento. "Apenas o cinema permite que Orfeu se vire sem matar Eurídice". O filme de Muriel Montini é uma demonstração vívida e melancólica do teorema godardiano. (Cyril Neyrat)