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Oscar 2021: 'Nomadland' é o grande vencedor em premiação pulverizada
Em ano atípico por conta da pandemia, o Oscar entrega a estatueta dourada em dois lugares diferentes e com a presença apenas de indicados e apresentadores
Matheus Mans | 25/04/2021 às 19:01 - Atualizado em: 26/04/2021 às 17:55
Ponto alto da temporada de premiações, o Oscar aconteceu na noite deste domingo, 25, após uma série de atrasos por conta da pandemia do novo coronavírus. Encerrando um ano incerto para o cinema, o Academy Awards enfim consagrou aquelas produções que conseguiram se destacar em tempos tão turbulentos, com um prêmio muito pulverizado entre indicados.
- Leia também: Os vencedores do Oscar 2021 para assistir online
As diferenças no prêmio começaram cedo. Apesar dos premiados receberem a estatueta dourada em carne e osso, grande parte do Oscar não aconteceu no tradicional Dolby Theater. Parte da cerimônia foi feita na estação de trem Union Station, em Los Angeles, com distanciamento entre convidados. Também havia espaços em Paris, Londres, Seoul, dentre outros.
Na abertura, a atriz e cineasta Regina King deu a temperatura da apresentação, falando que foi um ano difícil, mas que o amor pelo cinema ajudou a enfrentar a pandemia de covid-19. Além disso, também citou rapidamente os crimes cometidos por policiais em Minneapolis. Foi lá que George Floyd, homem negro, foi morto por um policial branco.

O momento mais emocionante foi o discurso de Thomas Vinterberg, pela vitória por 'Druk: Mais uma Rodada', em Filme Internacional. Sua filha morreu no início das gravações do longa. Segundo ele, a filha já tinha lido o roteiro de seu novo filme e estava animada para acompanhar as gravações. O diretor relembrou que o 'Druk' é celebração à vida. Ponto alto do Oscar.
Surpresas e certezas do Oscar
Algumas surpresas aconteceram no início da premiação: ‘Bela Vingança’, de Emerald Fennell, e ‘Meu Pai’, de Christopher Hampton e Florian Zeller, ganharam Roteiro Original e Adaptado, respectivamente. A grande surpresa ficou com o prêmio para Anthony Hopkins por seu papel em ‘Meu Pai’, na categoria de Melhor Ator. Desbancou Chadwick Boseman.
Mas as grandes surpresas param por aí. ‘Nomadland’ confirmou favoritismo em Direção, Filme e Atriz para Frances McDormand. Nos outros prêmios por atuação, poucas novidades. Daniel Kaluuya levou o Oscar em Ator Coadjuvante por ‘Judas e o Messias Negro’, enquanto o prêmio de Atriz Coadjuvante ficou para Yuh-Jung Youn, por ‘Minari’. ‘Soul’ ganhou Melhor Animação e Trilha Sonora; e ‘Professor Polvo’, Melhor Documentário.
- Clique aqui para saber mais sobre o grande vencedor do Oscar, 'Nomadland' - incluindo onde assistir.

Em categorias técnicas, ‘A Voz Suprema do Blues’ confirmou o favoritismo em Cabelo e Maquiagem e Figurino, ‘O Som do Silêncio’ em Som e Edição, ‘Tenet’ em Efeitos, ‘Mank’ em Direção de Arte e Fotografia. Nos curtas, ‘Colette’ surpreendeu em Documentário, mas ‘Dois Estranhos’ e ‘Se Acontecer Algo… Te Amo’ seguiram o protocolo e levaram nas categorias.
Oscar pulverizado
Já pensando em números, na corrida dos estúdios, produtoras e distribuidoras, a Netflix reinou absoluta. Líder de indicações na noite, responsável por 35 dos indicados, a empresa de streaming arrebatou sete prêmios. Disney, que também é a “dona” dos prêmios da Pixar, Hulu e 20th Century Studios, ficou com cinco estatuetas. A Warner Bros., três prêmios.
Apesar de ser um número baixo quando comparado com as 35 indicações que recebeu, o desempenho da Netflix só comprova que o streaming está ganhando terreno cada vez mais na temporada de premiações -- ainda mais em tempos de distanciamento e cinemas fechados. É o recorde de prêmios do streaming, superando as quatro estatuetas que recebeu em 2019.
Só não conseguiu ainda deixar sua marca na categoria principal da noite, de Melhor Filme. Neste ano, apesar de dois indicados, nem passou perto.

Enquanto isso, os filmes ficaram pulverizados neste Oscar. ‘Nomadland’, com três vitórias, é o grande vencedor da noite. Logo em seguida, vários filmes levaram duas estatuetas para casa: 'Meu Pai', 'Mank', 'O Som do Silêncio', 'Judas e o Messias Negro', 'Soul' e 'A Voz Suprema do Blues'.
Marcas da premiação
Dessa forma, no final, ficam algumas lembranças. Primeiramente, as mudanças promovidas por Steven Soderbergh, diretor da cerimônia, com mudanças bruscas na forma de conduzir a entrega das estatuetas. A categoria de Melhor Filme, por exemplo, foi antes de Melhor Ator e Melhor Atriz. Além disso, a estranheza pela premiação enxuta na Union Station.
No entanto, o grande marco aqui é a boa diversidade no Oscar deste ano. Chloé Zhao é apenas a segunda mulher a levar o Oscar de Melhor Direção. Com sua vitória, também temos uma sequência extraordinária de cineastas estrangeiros, de língua não-inglesa, vencendo o Oscar desde 2012 -- apenas Damien Chazelle quebra esse bom desempenho internacional, em 2017.
Mostra, mesmo depois da vitória arrasadora de 'Parasita' em 2020, que o Oscar continua buscando trazer diversidade à premiação -- talvez por conta das boas mudanças nos votantes, cada vez mais diversos e espalhados pelo mundo. Ainda há erros de percurso a serem corrigidos, claro. Mas ter filmes provocativos nos holofotes, como o próprio 'Nomadland', é recompensador.
Os vencedores do Oscar 2021:
Quando disponível, clique nos títulos dos filmes para saber mais - incluindo onde assistir.
Melhor Filme
‘Meu Pai’
‘Bela Vingança’
‘Mank’
‘Minari’
‘Nomadland’
‘Os 7 de Chicago’
‘O Som do Silêncio’
‘Judas e o Messias Negro’
Melhor Direção
Chloé Zhao (‘Nomadland’)
David Fincher (‘Mank’)
Emerald Fennell (‘Bela Vingança’)
Lee Isaac Chung (‘Minari’)
Thomas Vinterberg (‘Druk: Mais uma Rodada’)
Melhor Ator
Anthony Hopkins (‘Meu Pai’)
Chadwick Boseman (‘A Voz Suprema do Blues’)
Gary Oldman (‘Mank’)
Riz Ahmed (‘O Som do Silêncio’)
Steven Yeun (‘Minari’)
Melhor Atriz
Andra Day (‘The United States vs. Billie Holiday’)
Carey Mulligan (‘Bela Vingança’)
Frances McDormand (‘Nomadland’)
Vanessa Kirby (‘Pieces of a Woman’)
Viola Davis (‘A Voz Suprema do Blues’)
Melhor Ator Coadjuvante
Daniel Kaluuya (‘Judas e o Messias Negro’)
Leslie Odom Jr. (‘Uma Noite em Miami…’)
Paul Raci (‘O Som do Silêncio’)
Sacha Baron Cohen (‘Os 7 de Chicago’)
Lakeith Stanfield (‘Judas e o Messias Negro’)
Melhor Atriz Coadjuvante
Maria Bakalova (‘Borat: Fita de Cinema Seguinte’)
Amanda Seyfried (‘Mank’)
Glenn Close (‘Era Uma Vez um Sonho’)
Olivia Colman (‘Meu Pai’)
Youn Yuh-Jung (‘Minari’)
Melhor Roteiro Adaptado
‘Meu Pai’
‘Nomadland’
‘Uma Noite em Miami…’
‘Borat: Fita de Cinema Seguinte’
‘O Tigre Branco‘
Melhor Roteiro Original
‘Bela Vingança’
‘Os 7 de Chicago’
‘Minari’
‘O Som do Silêncio’
‘Judas e o Messias Negro’
Melhor Filme Internacional
‘Druk: Mais uma Rodada’
‘Collective’
‘Quo Vadis, Aida?’
‘Better Days’
‘The Man Who Sold His Skin’
Melhor Animação
‘Soul’
‘A Caminho da Lua’
‘Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica’
‘Wolfwalkers’
‘Shaun, o Carneiro, o Filme: A Fazenda Contra-Ataca‘
Melhor Documentário
‘Collective’
‘Crip Camp’
‘Time’
‘Professor Polvo’
‘Agente Duplo’
Melhor Cabelo e Maquiagem
‘A Voz Suprema do Blues’
‘Emma.’
‘Mank’
‘Era Uma Vez um Sonho’
‘Pinóquio’
Melhor Figurino
‘A Voz Suprema do Blues’
‘Emma.’
‘Mank’
‘Mulan’
‘Pinóquio’
Melhor Direção de Arte
‘Mank’
‘A Voz Suprema do Blues’
‘Relatos do Mundo’
‘Tenet’
‘Meu Pai’
Melhor Fotografia
‘Mank’
‘Nomadland’
‘Relatos do Mundo’
‘Judas e o Messias Negro’
‘Os 7 de Chicago’
Melhor Edição
‘Nomadland’
‘Os 7 de Chicago’
‘O Som do Silêncio’
‘Meu Pai’
‘Bela Vingança’
Melhores Efeitos Visuais
‘Mulan’
‘Amor e Monstros’
‘O Céu da Meia-Noite’
‘Tenet’
‘O Grande Ivan’
Melhor Canção Original
“Fight For You” (‘Judas e o Messias Negro’)
“Io Si (Seen)” (‘Rosa & Momo’)
“Hear My Voice” (‘Os 7 de Chicago’)
“Speak Now” (‘Uma Noite em Miami…’)
“Husavik” (‘Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars’)
Melhor Trilha Sonora
‘Mank’
‘Minari’
‘Relatos do Mundo’
‘Soul’
‘Destacamento Blood’
Melhor Som
‘O Som do Silêncio’
‘Relatos do Mundo’
‘Greyhound: Na Mira do Inimigo’
‘Mank’
‘Soul’
Melhor Curta-Metragem
‘The Letter Room’
‘Dois Estranhos’
‘Feeling Through’
‘The Present’
‘White Eye’
Melhor Animação em Curta-Metragem
‘Toca‘
‘Genius Loci’
‘Se Acontecer Algo… Te Amo’
‘Opera’
‘Yes-People’
Melhor Documentário em Curta-Metragem
‘A Concerto is a Conversation’
‘Uma Canção para Latasha’
‘Hunger Ward’
‘Colette’
‘Do Not Split’
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Jornalista especializado em cultura, gastronomia e tecnologia, cobrindo essas áreas desde 2015 em veículos como Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites. Já participou de júris de festivais e hoje é membro votante da On-line Film Critics Society. Hoje, é editor do Filmelier.

Jornalista especializado em cultura, gastronomia e tecnologia, cobrindo essas áreas desde 2015 em veículos como Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites. Já participou de júris de festivais e hoje é membro votante da On-line Film Critics Society. Hoje, é editor do Filmelier.
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