Junto com ‘Blade’ e ‘X-Men’, o primeiro filme do ‘Homem-Aranha’ iniciou a febre dos super-heróis nos cinemas – isso depois de anos de projetos do personagem que naufragaram em Hollywood. O responsável por este marco foi o diretor Sam Raimi, que traz a sua estética (reconhecida em filmes como ‘Darkman: Vingança Sem Rosto’ e ‘Uma Noite Alucinante’) para o longa-metragem. Também é perceptível a influência das HQs do herói em diversos momentos, com cenas que praticamente reproduzem passagens de gibis como ‘Spectacular Spider-Man’ #2 e ‘Amazing Spider-Man’ #122 – ainda que existam algumas mudanças e adaptações. O protagonista é vivido por Tobey Maguire, mas o destaque mesmo é o vilão Norman Osborn, interpretado por Willem Dafoe, além do J. Jonah Jameson de J.K. Simmons. O resultado é um filme de origem divertido que, ainda hoje, consegue entreter toda a família.
Continuação direta de ‘Homem-Aranha’, ainda com direção de Sam Raimi e com Tobey Maguire no papel-título. Assim como o capítulo anterior, o longa bebe diretamente das HQs – neste caso, de ‘Amazing Spider-Man’ #50, com a história ‘Homem-Aranha Nunca Mais’. A grande adição aqui é o vilão: o Doutor Octopus de Alfred Molina, que tem diversas camadas e uma motivação que envolve o espectador.
Terceira e última parte da trilogia do Homem-Aranha por Sam Raimi. Porém, a produção foi marcada por conflitos entre o diretor e Avi Arad, que era o produtor. Tudo isso transparece no resultado final: excesso de vilões, falta de foco no roteiro e um Peter Parker que, além de não evoluir como personagens, nos trás algumas cenas constrangedoras. Coincidência ou não, este é, entre os três primeiros longas do personagem, aquele que menos tem inspiração direta nas HQs. Ainda assim, ‘Homem-Aranha 3’ contribui com boas cenas de ação, todas com ótima direção. Infelizmente, as críticas negativas acabaram sepultando esta primeira encarnação do Escalador de Paredes nos cinemas.
Nova cronologia do Aranha, sem qualquer relação com os três filmes anteriores. O diretor Marc Webb (de ‘500 Dias Com Ela’) foi convocado para contar uma nova origem do Cabeça de Teia nos cinemas, dessa vez com muita influência das HQs publicadas sob o selo Ultimate da Marvel Comics e da fase clássica do herói nos gibis, por Stan Lee e John Romita Sr. Agora com Andrew Garfield (‘A Rede Social’) no papel-título, o foco da história é na relação entre as responsabilidade de herói e as dificuldades da vida civil – principalmente na história de amor entre Peter Parker e Gwen Stacy (Emma Stone, que depois venceria o Oscar por ‘La La Land’). Menos formulaico que a trilogia de Sam Raimi, o drama e o romance ocupam o lugar da diversão – com um interessante resultado final.
Segunda parte da história do Homem-Aranha dirigida por Marc Webb, que amplia a relação do protagonista com a família, a vida civil e o amor por Gwen Stacy. Ainda que falte profundidade no vilão interpretado por Jamie Foxx, os efeitos especiais do Electro são de tirar o fôlego, assim como a cena da luta em Times Square. Porém, com excesso de temas e falta de foco, o longa-metragem se perde. Ainda assim, mesmo com seus problemas, é um filme que faz jus à mitologia do super-herói.