Sem dúvidas, um marco na história do cinema! ‘Toy Story’ foi o primeiro filme da Pixar e é considerando também o primeiro longa-metragem totalmente feito em computação gráfica. Um fato curioso é que o Brasil lançou, cinco meses depois de ‘Toy Story’, a animação ‘Cassiopéia’. Infelizmente, a produção nacional não teve o mesmo sucesso que a da Pixar e caiu no esquecimento. Voltando ao mundo dos brinquedos: o longa é rebuscado - tanto pela técnica usada para animar a imagens, quanto pelo roteiro. A história encanta crianças e também adultos, a fórmula deu tão certo que rendeu mais três filmes.
Buzz Lightyear, do Comando Estelar, está em um planeta hostil com sua amiga de longa data quando a nave sofre uma grave avaria. Eles, de uma hora para a outra, ficam presos naquele lugar. Contrariado, esse é o ponto de partida para Buzz começar uma jornada, no espaço-tempo, para encontrar uma solução. Essa é a história de ‘Lightyear’, animação da Disney-Pixar que busca contar a origem do brinquedo que fez a cabeça de Andy, o garotinho de ‘Toy Story’. Qual foi o filme que fez o menino se apaixonar por Buzz Lightyear? Aos trancos e barrancos e com uma dificuldade imensa em encontrar seu público, o diretor Angus MacLane fala, em ‘Lightyear’, sobre amizade, memória e a necessidade de entender que os erros fazem parte da rotina. Mesmo com personagens secundários complicados, que acabam sabotando mais a jornada de Buzz do que o próprio vilão Zurg, dá para se divertir com essa ficção científica inusitada da Pixar, bem diferente de tudo que o estúdio já fez. O segredo é embarcar na ideia, deixar problemas de lado e viajar com Buzz por aí.