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O diretor Yorgos Lanthimos, de ‘A Favorita’, nos traz uma comédia dramática estranha e interessante, sobre um futuro próximo (e distópico) no qual os solteiros são um mal à sociedade. Com um elenco estrelado (incluindo nomes como Colin Farrel, Rachel Weisz, Léa Seydoux e John C. Reilly), é construída uma grande metáfora sobre a sociedade atual. Um roteiro inteligente, que valeu uma indicação ao Oscar - e que fez parte da seleção de Sundance em 2016.
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Este filme islandês – distribuído exclusivamente pela Netflix no Brasil – traz uma união improvável, a de uma mãe solteira que luta contra as adversidades financeiras e a de uma refugiada de Guiné-Bissau que está fugindo da deportação. A partir daí surge uma história de empatia entre as duas, percebendo que o centro do mundo não somos nós mesmos. Sem cair no melodrama, o longa consegue contar uma história local de apelo universal e que ainda toca em um tema extremamente atual, que é o dos refugiados. No Sundance Film Festival de 2018, 'Inspire, Expire' levou o prêmio de Melhor Direção dentro da mostra de cinema mundial.
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Logo em seu primeiro longa-metragem, o diretor e roteirista Aneesh Chaganty nos surpreende. Tudo começa quando uma jovem de 16 anos desaparece e seu pai, David (interpretado por John Cho, o Sulu dos novos ‘Star Trek’) decide invadir o computador da filha para procurar pistas – e, dessa forma, ele descobre que ela guarda muito segredos. Com ótimas interpretações e um roteiro redondo, o filme traz um mistério que nos envolve, além de saber utilizar muito bem elementos do mundo atual para guiar o nosso olhar, como mensagens de texto e vídeo-chamadas. É, certamente, uma história emocionante e bastante original, que se aproveita do mundo moderno como poucas. Seleção de Sundance em 2018
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Este thriller psicológico nos faz mergulhar no lado sombrio da alma humana. A protagonista é uma mulher que, de um lado, se vê controlada pela família e, de outro, vê como fuga a paixão por um homem que é suspeito de assassinatos em série. O resultado é um verdadeiro estudo de personagem, otimamente interpretada por Jessie Buckley. Elogios também para o diretor e roteirista, Michael Pearce, que em seu primeiro longa-metragem constrói uma história que nos envolve lentamente com seus mistérios. Não é à toa que o filme passou por vários festivais em 2017 e 2018, incluindo Sundance, Toronto, Londres e Rotterdam.
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Bem que falam que colaborações artísticas têm seus perigos – algo evidenciado por este documentário peculiar e interessante. E esta também é uma história sobre novos começos e sobre as dificuldades de fazer filmes em países pequenos, como a Singapura e, podemos dizer, no Brasil também. ‘Shirkers: O Filme Roubado' vai deixá-lo fascinado com a vida de Sandi Tan. Não é à toa que o filme ganhou o prêmio de melhor direção no Festival de Sundance 2018.
