Um dos grandes clássicos do cinema pipoca dos 1980, dirigido por Tony Scott (‘Dias de Trovão’) e protagonizado pelo trio Tom Cruise, Val Kilmer e Kelly McGillis. O enredo é sobre um grupo de pilotos da Força Aérea que vai até a base em San Diego, California, para se transformarem nos maiores ases do céu. Não é um dos mais elaborados filmes da história, longe disso, mas há toda aquele clima farofa da época, que transformaram ‘Top Gun’ em um clássico das reprises da TV. Não é por menos que o bar usado em uma das clássicas cenas do longa é, hoje, ponto turístico. Ah, curiosidade: nesse filme, Tom Cruise ainda usava dublês - clique aqui para ler uma inusitada história envolvendo um deles.
Nesta continuação de ‘Top Gun: Ases Indomáveis’, o diretor Joseph Kosinski (‘Tron: O Legado’) consegue de forma notável resgatar o trabalho do falecido cineasta Tony Scott, trazendo muito da estética e clima do original, mas adaptando a linguagem para uma nova fase do cinema comercial. O resultado é um filme dinâmico, com cenas de batalhas aéreas sensacionais (feitas em grande parte com os próprios atores nos jatos, sem dublês) e um roteiro redondo, que evolui e amplia a história dos personagens originais, enquanto introduz outros. Além disso, adiciona elementos de outras franquias atuais, como ‘Velozes & Furiosos’ e ‘Missão: Impossível’, além de agregar um quê de ‘Star Wars’. O resultado é uma produção que consegue deixar todo mundo feliz: os fãs do passado vão amar a nostalgia, enquanto quem não curtiu a febre ‘Top Gun’ pode encontrar um filme divertido, que agrada e funciona muito bem sozinho. Fórmula perfeita para o sucesso, além de mostrar que o quase sessentão Tom Cruise ainda é um astro em plena forma para qualquer missão nos filmes de ação - sejam elas impossíveis ou na medida para ases indomáveis. Clique aqui para ler mais sobre o filme.
Imagine ‘Feitiço do Tempo', com Bill Murray, com menos ironia e muito mais ação frenética. O resultado é um dos melhores e mais originais filmes de ação da década, baseado no mangá japonês "All You Need is Kill". Em 'No Limite do Amanhã', Tom Cruise adota seu papel típico de herói de ação, mas com um toque de humor, enquanto Emily Blunt consagra Rita Vrataski como uma heroína que não perde nada a Ellen Ripley ('Alien') ou Beatrix Kiddo ('Kill Bill').
O começo de uma das franquias de espionagem mais célebres do cinema, logo atrás das histórias de James Bond, ‘Missão: Impossível’ é um filme com a cara dos anos 1990 e já com alguns sinais do que viria a aparecer nas produções seguintes. Aqui, Ethan Hunt (Tom Cruise, no papel que se tornou um marco em sua carreira) embarca em uma missão secreta que dá errado e o protagonista, de uma hora pra outra, se torna o principal suspeito do assassinato de seu parceiro de espionagem. O cineasta Brian de Palma (‘Scarface’, ‘Carrie: A Estranha’) dá o tom com brincadeiras visuais interessantes, com cara dos anos 1980 e espírito dos anos 1990, apesar de alguns tropeços nas cenas mais emocionantes -- falta um pouco de adrenalina em certos momentos. Mas a atuação precisa de Tom Cruise e cenas emblemáticas na história do cinema, como a célebre sequência de Ethan Hunt descendo do teto em uma sala de segurança máxima, compensam os erros e momentos ultrapassados do filme. Para se divertir e, principalmente, dar o pontapé inicial na maratona da franquia.