Joana D'Arc (Joan of Arc) é um filme que busca contar a história por trás dessa complexa personagem-título -- ou, pelo menos, um recorte dela. Dirigido pelo francês Luc Besson (O Quinto Elemento), o longa-metragem começa nos anos de 1420, quando a guerra entre a França e a Inglaterra parecia resolvida, a favor da Inglaterra. Até que a morte do Rei Henrique V reacende o conflito. É nesse momento de crise que surge a lendária Joana d'Arc, uma adolescente que afirma ser guiada por visões divinas e que, aqui, é interpretada por Milla Jovovich, sempre lembrada por seu papel na franquia de filmes de Resident Evil.
O reino africano de Daomé é um dos únicos na história do mundo com registros de uma guarda real formada exclusivamente por mulheres, conhecidas como Agojie. Se você assistiu a ‘Pantera Negra’, deve se lembrar das guerreiras que protegem o reino de Wakanda, as Dora Milaje. Pois em ‘A Mulher Rei’, você vai conhecer a história deste exército feminino que inspirou os criadores das histórias da Marvel. No filme, Viola Davis é a líder das Agojie, uma general que por mais que seja uma heroína é também humana. Esse é um dos pontos mais fortes da história, que já é carregada de uma força absurda: a construção de uma personagem feminina complexa, livre de estereótipos e fundamentos rasos. Você consegue se ver nela como mulher e encontrar um poder interno, de que as mulheres são capazes de tudo. Além disso, a produção enaltece a beleza e diversidade da mulher negra sem artifícios ou estereótipos - esse é o cinema fazendo seu papel ao mostrar a vida como ela é. Vale dizer que ‘A Mulher Rei’ é um épico histórico com cenas de ação, mas esse não é o foco. É um filme que retrata um período da África Ocidental que foi fortemente influenciado por essas guerreiras mulheres, que merecem ter sua história contada. Clique aqui para ler a crítica completa e a entrevista com Viola Davis.
A história geralmente não faz justiça às figuras negras mais importantes dos Estados Unidos, e o caso de Harriet Tubman é apenas um dos muitos que não receberam a merecida representação na cultura pop. Por isso, ‘Harriet’ é apenas a primeira produção cinematográfica destinada às telonas e inteiramente dedicada à ativista política e abolicionista. Como costuma ser o caso de dramas biográficos, este longa-metragem dirigido pela cineasta e atriz Kasi Lemmons ('Amores Divididos') não deixa de ter os clichês melodramáticos do gênero. No entanto, Cynthia Erivo ('Viúvas') é fenomenal no papel-título, ganhando uma das duas indicações ao Oscar do filme (a segunda foi para a canção original 'Stand Up'). Perfeito para quem gosta de histórias inspiradoras.