Depois de todo o sofrimento da protagonista Bella no filme anterior, ‘Lua Nova’, agora ela está mais segura com seu relacionamento com Edward. Porém, as coisas vão continuar levemente abaladas com a presença de Jacob cada vez mais forte. Ela e o lobisomem ficaram muito próximos com a ausência do vampiro e isso prevalece no terceiro longa saga. Dessa vez, o espectador consegue entender melhor porque as duas criaturas mitológicas não se dão bem e começa a fazer mais sentido a rixa entre Edward e Jacob, além do fato dos dois estarem apaixonados por Bella. Novamente, ‘A Saga Crepúsculo: Eclipse’ tem uma ótima trilha sonora, que casa muito bem com a história.
‘Avatar’, em 2009, se tornou um fenômeno inesperado de bilheteria, desbancando o até então líder ‘Titanic’. O motivo disso, mais do que a história ou até mesmo a importância do diretor James Cameron (que é, veja só, também diretor de ‘Titanic’), estava em toda a importância tecnológica da produção. ‘Avatar’, afinal de contas, colocou o 3D em um outro nível e aumentou a régua. Todo mundo queria ver os feitos do longa-metragem nos cinemas. Treze anos depois, Cameron retorna à história, após muito trabalho e muitos adiamentos, para ‘Avatar: O Caminho da Água’. A produção mergulha novamente no mundo de Pandora para falar sobre a família Sully (Sam Worthington, Zoe Saldana e filhos) e como eles estão após os eventos do filme anterior – ainda com a ameaça dos humanos rondando as tribos do planeta. Buscando proteção, a família decide partir e buscar refúgio no universo aquático de grupos do outro lado de Pandora. Ainda que a história seja banal e com toques ultrapassados, como a falta de representatividade feminina, ‘Avatar: O Caminho da Água’ ainda consegue arrepiar e emocionar, além de surpreender com uma tecnologia de captura de movimentos como nunca antes na história do cinema. É bonito, é encantador e, apesar das derrapadas e do exagero da duração, justifica essa espera toda de treze anos.