A primeira parte da saga 'A Morte do Demônio' (conhecida aqui como 'Uma Noite Alucinante') é também o filme de estreia do lendário diretor Sam Raimi, mais conhecido posteriormente por sua trilogia extremamente popular de Homem-Aranha. Feito com um orçamento mínimo para a época, e apesar de ter um tom distante do que caracterizaria os seus dois sequenciais, essa primeira parte estabeleceu as bases para o resto da saga: uma localização remota e isolada, o misterioso Necronomicon e o protagonista Ash Williams (Bruce Campbell) como o forçado a enfrentar possessões demoníacas brutais. Embora não seja tão divertido -ou icônico- quanto o segundo, desfruta do mesmo status cultuado como o resto da trilogia original de Raimi, e seu sucesso marcou o nascimento de uma das franquias de terror mais amadas.
Ao mesmo tempo uma sequência e um remake (ou "requel"- uma continuação que reconta o primeiro) de seu predecessor, 'Uma Noite Alucinante 2' desfruta do mesmo status como clássico cult entre os fãs de terror, sendo até considerado como a versão superior. Neste filme, seguimos a mesma premissa quase idêntica: Ash Williams (Bruce Campbell), isolado em um chalé remoto no meio da floresta, precisa enfrentar uma horda de demônios famintos por carne humana invocados pelo Necronomicon. Só que desta vez o diretor Sam Raimi opta por fazer uma comédia de terror, e o resultado é um divertido delírio tanto em termos de humor como de violência. Um clássico indispensável para os fãs do gênero.
Apontado como uma "reencarnação" da primeira edição da franquia 'Evil Dead' criada por Sam Raimi, este filme pode ser resumido como um remake muito mais sério, com quase a mesma premissa, mas sem o Ash Williams (Bruce Campbell). Um grupo de jovens amigos decide passar um fim de semana em uma cabana remota no meio da floresta, mas a infeliz descoberta do Livro dos Mortos (ou Necronomicon) os coloca contra possessões demoníacas brutais. A comédia física estabelecida por Campbell e Raimi desde a segunda edição é esquecida aqui, em favor de um subtexto sobre dependência e doenças mentais que funciona surpreendentemente bem junto com um nível extremo de violência, talvez o maior da franquia. Embora desvie do que tinha sido visto nas edições anteriores em termos de tom, é uma adição digna - e eficaz - à icônica franquia de terror.
Se tem uma franquia de terror que deu muito medo nas pessoas nos anos 1980, é ‘Evil Dead’. Sam Raimi, que depois viria a ficar conhecido por seu trabalho na primeira trilogia de filmes de Homem-Aranha, falou sobre demônios e possessão em uma produção que mistura tudo que há de melhor no horror dos anos 1980: gore, personagens bizarros e um tanto quanto marcantes, e heróis inesperados. A franquia ganha uma sobrevida em 2023 com ‘A Morte do Demônio: A Ascensão’. Não tem Ash, tampouco Raimi, mas ainda assim a essência da franquia está bem marcada na história da jovem que volta para a casa da irmã e acaba se deparando com a possessão de um demônio perigosíssimo. A partir daí, o diretor Lee Cronin (‘The Hole in the Ground’), que também assina o roteiro, brinca com os mais variados medos do espectador, indo desde jump scares banais até violência gráfica. Não é um filme fácil de assistir, mas cumpre o seu papel: dá medo e deve deixar os fãs da franquia original se divertindo com as várias referências colocadas ali por Cronin.