Um filme para os amantes do terror, inspirado no incidente de “Max Headroom” ocorrido em Chicago no final dos anos 80. Crime, intriga e uma série de mistérios aterrorizantes que nos lembram Videodrome, Mr Robot ou Perfect Blue.
Esta é uma nova versão do clássico dos filmes de terror dos anos 1980, ‘Brinquedo Assassino’. Aqui, sai de cena o vudu e entra a tecnologia, em uma sátira à sociedade extremamente conectada e descolada das diversões mais tradicionais. As piadas não são necessariamente divertidas, mas funcionam, e, embora o roteiro progrida com algum constrangimento, chega a um bom (e sangrento) terceiro ato. O trabalho de voz original de Mark Hamill (o Luke Skywalker de ‘Star Wars’, mas que, vale lembrar, fez também o Coringa de ‘Batman: A Série Animada’ e dos games da série Arkham) como boneco Chucky é um forte pilar do filme, fazendo cumprir a sua missão de entretenimento.
A temática zumbi continua a dar frutos, e ‘Famintos’ tem um toque de novidade em um subgênero que gradualmente se desgasta. Ao enfatizar a atmosfera, o diretor Robin Aubert consegue entregar suspense e terror ao longo de todo o longa, sem abusar de efeitos especiais. O filme transforma zumbis convencionais e os apresenta como criaturas perturbadoras de comportamento imprevisível. O longa funciona sem dúvida para os amantes do gênero, mas também agrada os curiosos.
Este filme de terror usa como ponto de partida algo muito real: o preconceito étnico. Dessa forma, ‘Corra!’ funciona como uma declaração contra o racismo, além de aproximar a sua temática do nosso dia a dia. Direção, roteiro e atuações são os destaques do longa, que foi muito elogiado pela crítica. A história é sobre Chris, um jovem afro-americano que vai visitar a família da namorada branca e é envolvido na mais sinistra trama. Uma série de descobertas cada vez mais perturbadoras o leva a uma verdade que ele jamais imaginou.
Aqui não há monstros, nem litros e litros de sangue: é um relato perturbador do bem contra o mal, da religião contra a natureza. Para criar a atmosfera cativante e autêntica da época, ‘A Bruxa’ foi filmado apenas com luz natural ou luz de velas durante cenas noturnas. A produção é do brasileiro Rodrigo Teixeira, que também assina sucessos como ‘Frances Há’ e ‘Me Chame pelo Seu Nome’.